terça-feira, 20 de março de 2012

HOMENS lideram as estatísticas de internações hospitalares por ALCOOLISMO


    Homens e mulheres bebem com freqüências diferentes. Este fenômeno também se observa na América Latina, conforme Relatório do Banco Mundial (2002). Mas há certas características a serem observadas: os  homens iniciam precocemente o consumo de álcool, tendem a beber mais  e a ter mais prejuízos em relação à saúde do que as mulheres.   
         No Brasil, as internações de mulheres por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool, segundo o DATASUS (2006), representaram 2% de todas as internações por transtornos mentais e comportamentais, enquanto os homens apresentaram um percentual de 20%.  Em Volta Redonda/RJ o número de internações masculinas por transtornos ligados à bebida alcóolica em 2011 superou 3 vezes o número de mulheres internadas pelo mesmo problema.


       Avaliar os determinantes sociais de vulnerabilidade do homem para os problemas com o álcool torna-se, assim, imperioso para a construção de ações efetivas de prevenção e promoção da saúde mental deste segmento. Na medida em que o uso do álcool, como apontam diversos estudos, está sendo iniciado cada vez mais precocemente por homens e mulheres, as ações de promoção e prevenção para jovens e adolescentes também merecem mais investimento e monitoramento. 




      Transtornos graves associados ao consumo de álcool e outras drogas (exceto tabaco) afetam pelo menos 12% da população acima de 12 anos, sendo o impacto do álcool dez vezes maior que o do conjunto das drogas ilícitas, segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas(CEBRID, 2006).   


     A prevalência de dependentes de álcool também é maior para o sexo masculino: 19,5% dos homens são dependentes de álcool, enquanto 6,9% das mulheres apresentam dependência. Segundo estes dados, para cada seis pessoas do sexo masculino que faz uso de álcool, uma fica dependente. Entre as mulheres, esta proporção é 10:1(CEBRID, 2005).


Fonte: Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem

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O que melhor se pode fazer para melhorar a saúde dos homens?